SEMANA DA COMUNICAÇÃO

Convergência da mídia, novas tecnologias, internet, mundo globalizado, cross-mídia, pró-sumer foram temas abordados na semana da comunicação realizada pela Faculdade Estácio de Sá de 27 a 30 de outubro.

Andréa Loureiro (Mídia do Ano) e Robson Leite (Diários Associados), falaram da importância do profissional da comunicação diversificar seu aprendizado porque as novas mídias estão criando seu próprio estilo e o tradicional esta com os dias contados.
A convergência de várias mídias contribui positivamente para um jornalismo de qualidade. Os profissionais atentam para um conteúdo mais rico e o receptor esta cada vez mais participativo.

Robson Leite

Andréa e Robson, conhecedores do mercado, alertaram os estudantes para não se deixarem contaminar pela vida moderna. Para eles os novos profissionais têm que ser ousados e não ficar restrito ao aprendizado da faculdade, tem que estar atento as tendências e buscar sempre pelas novas idéias.

Andréa Loureiro

Para Robson, a convergência de mídias pode trazer pontos negativos, banalização da informação.Ele cita o celular como mídia que muitas vezes leva informações desnecessárias aos seus usuários. Num ambiente pela guerra de espaço, qualquer coisa na mídia, ou melhor, tudo é mídia.

Segundo Andréa Loureiro, ela teme pela construção dos profissionais. A faculdade não vai deixar o aluno pronto para o mercado de trabalho. O diferencial de um bom profissional é a busca pelo seu espaço, a ousadia de fazer e acontecer.

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CRISE ECONÔMICA GLOBAL

O Presidente Lula vai encontrar o chefe de governo da Espanha, José Luis Rodriguez Zapatero, para discutir o tombo das bolsas de valores em todo o mundo. O governo brasileiro desembarcou dia 12 de outubro na Espanha. Ele recebeu o prêmio pela inclusão do espanhol nas escolas públicas brasileiras.


Para o economista William Rhodes, executivo-chefe do Citibank, o Brasil esta numa posição boa para aquentar o impacto da crise econômica mundial. A crise é generalizada, é lógico que o Brasil vai sentir, mas com certeza em menos proporção pelo fato de termos hoje uma reserva e o sistema financeiro esta bem mais forte.

PRONASCI – PROGRAMA DE COMBATE À CRIMINALIDADE NO BRASIL

A criação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) abriu o debate realizado na Faculdade Estácio de Sá de BH.

O palestrante José Luiz de Quadros e coordenador da Campanha de Segurança do Pronasci em Minas Gerais falou dos objetivos do programa. Ele foi criado a partir de diversos eventos realizados, discussões para que expusessem as preocupações na Segurança do Brasil. O governo federal disponibilizou a cifra de R$6,7 bilhões e setecentos milhões de reais que serão gastos em 4 anos. Desse montante, R$600 milhões serão investidos na valorização e qualificação dos profissionas em sergurança.

O Pronasci é um conjunto com 94 ações, que foca a estruturação das polícias e a valorização de seus profissionais além de ações locais nas regiões com maiores índices de criminalidade. Visa a criação de políticas públicas, os direitos humanos, a construção de estabelecimentos penais para homens e mulheres com idade entre 18 a 24 anos, com módulos de educação, saúde, informática e assistência às famílias para que possam recebê-los em novo ambiente familiar.

Prevê ainda a reforma do Código de Processo Penal, regulamentação do Sistema Único de Segurança Pública que desde a Constituição de 1988 não foi regulamentado. Para os palestrantes, segurança pública não é uma questão da União, dos Estados e dos Municípios, envolve todos os eixos do sistema e também toda a comunidade.

Saiba mais sobre o Pronasci



E LEIA TAMBÉM

• Espetaculização da violência
• Jornalista Eduardo Costa
• Violência e Mídia

Coordenador do PRONASCI-
José Luiz de Quadros,
na Faculdade Estácio de Sá em Belo Horizonte

Comunicação Para Todos

A intenção do estudante de jornalismo Lucas Torquete, é mostrar como os deficientes visuais se comunicam no dia-a-dia. E é isso que ele pretende mostrar, ao produzir, junto com mais dois amigos, um documentário.

O documentário será o projeto de conclusão de curso apresentado pelos estudantes do sétimo período da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. "Ficamos curiosos em pensar como os deficientes visuais conseguem realizar tarefas simples na rotina dos videntes, como pagar contas e andar de ônibus, por exemplo", explica.

Lucas acredita que a comunicação é única e que os deficientes visuais se adaptam à nossa forma de comunicar. "O que queremos mostrar é justamente como eles conseguem essa adaptação", diz.

Os alunos pretendem buscar fontes que sejam deficientes visuais, para acompanhar sua rotina. Uma das alternativas é visitar o Instituto São Rafael, centro de referência no tratamento de deficientes visuais em Minas. "Além disso, contamos com indicações de pessoas que conheçam algum deficiente visual que aceite ser acompanhado", diz.

Lucas e o grupo pretendem formar o capítulo teórico baseando-se nas idéias básicas da comunicação. "Vamos ter que fazer um flashback de todo o curso, e buscar informações nas teorias da comunicação que estudamos lá no primeiro período", brinca.

Leia também: " A influência do Rádio "