segunda-feira, 2 de março de 2009

Informação sem apuração



A mídia brasileira foi mais uma vez alvo de críticas por noticiar um fato sem rigor de informação. O caso da brasileira Paula Oliveira, que diz ter sido agredida por um grupo de nazista na Suécia, quase causou o rompimento diplomático entre os dois países.


Precipitadamente o noticiário divulgou sem apurar antes. A polícia do Suíça desmentiu o acontecido e afirmou que a brasileira se auto flagelou, que não estava grávida, desmentindo as informações já exibidas. Este não foi o primeiro caso que a mídia divulga sem antes apurar. A chacina do Taquaril na época também foi alvo de critícas à nossa imprensa. Quando três garotos de rua foram assassinados, e ganhou notoriedade por que foi divulgado que o assassino dos menores era um policial civil.



Após investigações, ficou provado que o assassino dos garotos era um despachante do detram. Em entrevista à Rede Minas no programa Palavra Cruzada, o promotor Francisco de Assis Santiago, disse que é preciso mais rigor para exibir matérias porque a mídia se torna parceira do Tribunal de Justiça e acaba influenciando na condenação pelo publico. Isso gera um desconforto, revolta, incredibilidade da nossa mída.